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Mosteiro de Alcobaça, já conta com quase 900 anos e simboliza a força e a veemência do amor

Atualizado: 20 de jun. de 2021

Mosteiro de Alcobaça
E é onde se guardam as urnas funerárias de D. Inês de Castro e D. Pedro I de Portugal, que representam o episódio lírico-amoroso que simboliza a força e a veemência do amor

"...mulher fraca e sem força, condenada somente por ter entregue o coração a quem soube conquistá-lo."


Classificado Património da Humanidade pela UNESCO, apesar dos seus quase 900 anos, mantém intacto o conjunto das dependências medievais.

A sua igreja é a primeira e a maior em estilo gótico primitivo, construída em Portugal durante a Idade Média.

Tive o prazer de estar com o "conservador" do túmulo de D. Inês de Castro e de D. Pedro I, o Sr. André que deu uma aula sobre os elementos que encontramos nas arcas funerárias destes dois personagens de uma grande história de amor e não só.

O que aprendi e descobri nesta visita:

Que a história que se conta sobre o "beija mão" de D. Inês de Castro depois de morta, não esta documentada.


Que na arca funerária de D. Pedro I temos duas peças que podem ser removidas e acredita-se que de um lado era pra ser olhar pra dentro da arca e do outro lado, era onde se punha uma vela (talvez) para se ter claridade dentro da arca.


Que na arca funerária de D. Inês de Castro temos a presença de músicos com instrumentos medievais.


Que as laranjas são chinesas, e que vieram com os navegadores as primeiras laranjas para o Ocidente.


Que a atual cozinha, tem ao centro uma grande chaminé forrada com azulejos, tal como todas as paredes interiores, e, ao fundo, há um tanque com água corrente proveniente da Levada que se destinava a lavagens diversas. O seu aspecto magistral e grandioso constitui-se como “efeito surpresa” no âmbito do despojamento medieval em torno do Claustro do Silêncio.

Que um dos "troféus" tirados aos espanhóis na Batalha de Aljubarrota, que foi travada na Batalha, é uma grande panela que está na sala dos Reis em Alcobaça.

Que houve um terremoto muito forte anterior ao de 1755, que derrubou a santa do pórtico da Igreja mas não a quebrou, visto assim como milagre.


Que os vários pontinhos que encontramos entre as letras na escrita que está pelas paredes, significa o fim de uma palavra e o início de outra.


Que somente o Abade tinha um claustro, ou quarto separado, todos os outros dormiam num enorme dormitório.


Que houve um teatro onde foi um dos refeitórios.

Convido todos a visitarem ou re-visitarem o Mosteiro de Alcobaça e a descobrirem um pouco mais da(s) história(s) que se "esconde(m)" dentro dessas paredes medievais.

Saldo da viagem: retornar, retornar, retornar ....



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